terça-feira, 30 de setembro de 2008

COISAS DA VIDA

DEMAGOGIA IRRESPONSÁVEL

João Eichbaum
Político nunca foi e nem será jamais sinônimo de administrador. Democracia é a maior balela que se impinge ao povo, para beneficiar uns poucos políticos e sua companheirada. E se confunde democracia com demagogia.
A partir dessa premissa, outra não pode ser a conclusão: enquanto o país for “administrado” por políticos, essa espécie de “democracia” vai continuar imperando, para beneficiar os aproveitadores
O Brasil está cheio de crianças mendigando pelas ruas, pedindo nas sinaleiras, se oferecendo para “dar uma olhada no carro”, dormindo ao relento. Na parte sul, a prostituição infantil é mascarada, mas nos estados do nordeste chega a ser quase institucionalizada, sendo um item que atrai tarados com as carteiras recheadas de dólares e que são pomposamente chamados de “turistas”.
Ao invés de educar a população pobre, criando nela a responsabilidade paterna, o atual governo, que tem à testa um operário, migrante do nordeste, - pessoa que nunca administrou sequer uma tendinha de cachorro quente – incentiva a proliferação de crianças, através de um engodo social chamado “bolsa-família”. Quanto mais filhos tiverem os pobres, maiores serão os benefícios que irão auferir. Partindo exatamente de quem nunca administrou coisa alguma, o benefício do “bolsa-família” em nada ajuda na formação das pessoas, no incentivo para a busca de um emprego. É simplesmente um dinheiro tirado do contribuinte para que o partido do governo faça esmola com ele, dando lições de “democracia”.
Depois do “bolsa-família”, não poderia vir coisa melhor, e tudo pode acontecer. Como aconteceu com a recente promulgação da lei que veda o emprego de doméstica para menores de quatorze anos.
Então, menor de quatorze anos não pode ser doméstica, ter carteira assinada, contribuir para a Previdência Social, investindo na segurança para sua velhice ou para uma eventual incapacidade. Mas pode ser prostituta, pode se entregar às drogas, porque esse mesmo governo “democrático” nada faz para impedi-lo. O que ele impede, pura e simplesmente, é que se lhes dê emprego.
Por que tudo isso? Ora, por que! As meninas já tem o “bolsa-família”, não precisam trabalhar. O trabalho, na concepção desse governo, não dignifica as pessoas, o que as dignifica é a esmola oficial, que lhes incentiva a preguiça.
A admissão de uma empregada doméstica é assunto interno, da família. Governo nenhum tem o direito de limitar a administração de um lar. Muitas vezes, a companhia que exige uma criança é outra criança. Tudo depende do critério dos pais: ao invés de contratarem, como “babá”, alguém já viciado, com defeitos perigosos, é claro que preferirão, em muitos casos, meninas sem vícios, a quem poderão educar, nos padrões éticos da família.
A grande marca da “democracia” do governo petista é a proibição: a Lei Seca, o desarmamento, o fumo em lugares públicos, e agora essa a dignidade do emprego no seio de uma família. É mais cômodo, não dá trabalho algum proibir. O que dá trabalho, que é tirar as meninas da mendicância e da prostituição, ah, isso o governo petista não faz. Se o fizesse, faltaria dinheiro para a companheirada.

Um comentário:

Jerri Dias disse...

Concordo completamente, sou totalmente contra a "bolsa-esmola", pois o governo usa isso, mais uma vez, como paliativo, ao invés de acabar com a doença na raiz.
Embora concorde que o governo petista seja composto de decisões imbecis em grande parte, acho que vale lembrar que uma boa administração em qualquer setor dentro do governo nas últimas décadas é coisa rara. Apesar de ser quase impossível, eu gostaria muito de ver vários orgãos do governo serem privatizados só para ver 90% desses aproveitadores serem despedidos por justa causa e incompetência.
Quanto a proibição do trabalho infantil, isso só se faz necessário em trabalhos realmente nocivos aop bem-estar da criança, como por exemplo, em carvoarias. Já office-boy e domésticas, se acham que eles estão trabalhando demais e até podem estar, no máximo, regulem o horário de trabalho deles, mas não os proibam.
Mas é aquilo, eles lacram uma porta e não lembram de construir outra.

Abraço.