terça-feira, 21 de junho de 2011

O AMOR E A PAIXÃO

“O amor é um sentimento que leva alguém a desejar o bem total de outra pessoa, pela qual sentimos o amor como uma empatia. Ele nos coloca no lugar da pessoa amada, faz com que assimilemos suas preocupações, seus problemas de saúde, todas as suas aflições.
É preciso não esquecer, porém, que existem pessoas que se amam demais a si mesmas, dominadas pelo narcisismo e não conseguem amar outra pessoa.
O amor é mútuo, sublime e realista, não permite fantasiar emoções, mas faz vivê-las intensamente, sem insegurança, medo ou qualquer outro tipo de sentimento negativo.
No amor, você realmente quer o bem da pessoa amada sem troca de absolutamente nada, mesmo que a felicidade dela seja a sua infelicidade, pois o amor não tem cobrança e o amor suporta tudo e a todos. Não estou mencionando só o amor de um casal, mais sim, o amor de uma mãe e um filho, o amor natural da família.
O amor, enfim, constituiu uma devoção extrema.
A paixão já é um sentimento ou emoção levados pela impulsividade e pela intensidade, um entusiasmo muito vivo, mas ilusório, fantasioso, que depois acaba num instante, sem explicações de como surgiu e porque terminou.
Tenho como lição de vida que a paixão é uma “loucura”, cria alucinações vivenciadas por momentos de êxtase total, mas quando passam esses “sintomas”, a pessoa não imagina o erro e a bobagem que fez, diante de conseqüências desastrosas, desesperadoras, causadas pelas decepções sobre a pessoa amada, cujos defeitos e limites não se observam à primeira vista.
Já a paixão de Cristo é uma grande maldição humana, pois através dela o homem não evoluiu e a cada século foi se desgraçando a si mesmo.
Diga-se de passagem, a paixão é diabólica e o amor é eterno.”


Ontem prometi depurar esse texto, enviado por uma querida leitora. Como se vê, a autora tem idéias nítidas sobre o tema, é objetiva, sabe prender.
Meus parabéns.
João Eichbaum

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