João Eichbaum
O jornal italiano “Il Sole 24 Ore”
mandou uma carta à chanceler alemã Angela Merkel, dizendo: “Senhora Merkel, não
pode continuar assim. Não irá longe se continuar indiferente à raiva dos
gregos, se permanecer distante do orgulho ferido dos espanhóis, do medo dos
italianos e das angústias francesas. É preciso enviar uma mensagem forte aos
mercados. A Europa existe e não se rompe, ponto”. E acrescenta, em alemão,
“schnell, Frau Merkel” (depressa, senhora Merkel).
A que ponto chegamos: só uma mulher -
por sinal, feia, gordinha, desengonçada, sem graça, metida sempre nuns
casaquinhos apertados – pode resolver a crise econômica da Europa. Os gregos,
que deram o pontapé inicial na civilização, elevando o primata humano à condição
de intelectual, estão numa pior, com a economia atrasada porque não tiveram
administradores sérios e competentes no governo. Os espanhóis, como diz o
jornal, sempre orgulhosos, estão indo para o mesmo caminho porque, além de
sustentarem uma família real, são governados por gente que só faz política e
blablabá. Os italianos estão com medo das pedrinhas do jogo de dominó, que
começaram a cair na Grécia, e fazendo estrago nas economias, principalmente nas
de raça latina; Portugal, Espanha, França. Os italianos estão com medo
exatamente por isso: o sangue que lhe corre nas veias é latino.
Como se inverteram as coisas! Ontem, os
alemães eram considerados a pior raça do mundo, assassinos de judeus, etc, etc.
Hoje a economia Européia depende da liderança e da disciplina deles, comandados
por uma mulher! Ontem, o Führer, hoje a Frau, mas sempre a Alemanha, ressurgida
do meio dos destroços, os bárbaros superando os dândis latinos.
E é só por falta de vergonha na cara que
os machos da Itália, da Espanha, da França, de Portugal e da Grécia continuam
nos postos políticos. Se tivessem ombridade entregariam seus cargos,
desistiriam da política.
Com tanta mulher bonita na Grécia, na Itália e
na França, poderia haver alguma delas que batesse a frau Merkel. Pelo menos em
beleza!
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