FOI ASSIM QUE
O FUX CHEGOU AO STF
João Eichbaum
A moça
aquela que leiloou a primeira transa vaginal deve ter se baseado nos exemplos
mais nobres de que teve notícia. A escolha para ministro do STF, por exemplo.
A
partir da era Lula, o primeiro requisito que se exige de um bacharel que
pretenda a toga de ministro, em algum tribunal superior, é a de que seja um ser
rastejante, que se despoje do caráter, da personalidade, do amor próprio, que
abra as pernas e se submeta a qualquer exigência. Nada diferente do que faz uma
prostituta.
Em entrevista concedida a Mônica Bergamo,
contando como chegou a ministro do STF, o Luiz Fux teve o desplante de nem
ficar rubro. Confessa que buscou os favores de Delfim Neto, rastejou até a
FIESP à procura de alguém que o apresentasse a José Dirceu, apegou-se a ele,
recorreu a Paulo Maluf, negociou com Palocci, suplicou os préstimos de
Vacarezza , de João Paulo Cunha, de José Cardozo, foi à cata de Evanise Santos,
uma das mulheres (se não me engano a mais atual) do José Dirceu e não teve pejo
de pedir a intermediação do criminoso João Pedro Stedile, que invade
propriedades e se apodera dos bens dos outros, liderando uma quadrilha
conhecida como MST.
Na condição
de homem servil, ele sentaria, se fosse necessário, no colo de qualquer um dos
quadrilheiros do PT, a quem iria julgar.
Instado pelos petistas a dizer como se
comportaria nos processos que envolviam os interesses pessoais e partidários da
turma do Lula, saiu-se com essa:”mato no peito”. Então a petezada bateu palmas
e pensou “esse é o cara”, jamais imaginando que estariam botando um
estelionatário no STF.
Agora,
cobrado na mudança de atitude, que o levou de pedinte a verdugo, o Fux explica:
“pensei que não havia provas. Quando li o processo fiquei estarrecido”.
E
vocês se lembram como foi o voto dele?
Foi exatamente
a partir do voto dele, dizendo que o art. 29 do CP tinha adotado a “teoria do
domínio do fato”, que o STF condenou o José Dirceu, baseado numa teoria que não
cuida de provas, mas de co-autoria apenas.
Esse é
o homem que bancou o valentão, ao discursar na posse do afrodescendente Joaquim
Benedito como presidente do STF, dizendo: “nós, juízes, não tememos nada nem
ninguém”.
Ainda
bem que existe gente atenta, já listando vários motivos para o “impeachment”
desse poltrão de toga.
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