terça-feira, 4 de dezembro de 2012


FOI ASSIM QUE O FUX CHEGOU AO STF

João Eichbaum

A moça aquela que leiloou a primeira transa vaginal deve ter se baseado nos exemplos mais nobres de que teve notícia. A escolha para ministro do STF, por exemplo.
A partir da era Lula, o primeiro requisito que se exige de um bacharel que pretenda a toga de ministro, em algum tribunal superior, é a de que seja um ser rastejante, que se despoje do caráter, da personalidade, do amor próprio, que abra as pernas e se submeta a qualquer exigência. Nada diferente do que faz uma prostituta.
 Em entrevista concedida a Mônica Bergamo, contando como chegou a ministro do STF, o Luiz Fux teve o desplante de nem ficar rubro. Confessa que buscou os favores de Delfim Neto, rastejou até a FIESP à procura de alguém que o apresentasse a José Dirceu, apegou-se a ele, recorreu a Paulo Maluf, negociou com Palocci, suplicou os préstimos de Vacarezza , de João Paulo Cunha, de José Cardozo, foi à cata de Evanise Santos, uma das mulheres (se não me engano a mais atual) do José Dirceu e não teve pejo de pedir a intermediação do criminoso João Pedro Stedile, que invade propriedades e se apodera dos bens dos outros, liderando uma quadrilha conhecida como MST.
Na condição de homem servil, ele sentaria, se fosse necessário, no colo de qualquer um dos quadrilheiros do PT, a quem iria julgar.
 Instado pelos petistas a dizer como se comportaria nos processos que envolviam os interesses pessoais e partidários da turma do Lula, saiu-se com essa:”mato no peito”. Então a petezada bateu palmas e pensou “esse é o cara”, jamais imaginando que estariam botando um estelionatário no STF.
Agora, cobrado na mudança de atitude, que o levou de pedinte a verdugo, o Fux explica: “pensei que não havia provas. Quando li o processo fiquei estarrecido”.
E vocês se lembram como foi o voto dele?
Foi exatamente a partir do voto dele, dizendo que o art. 29 do CP tinha adotado a “teoria do domínio do fato”, que o STF condenou o José Dirceu, baseado numa teoria que não cuida de provas, mas de co-autoria apenas.
Esse é o homem que bancou o valentão, ao discursar na posse do afrodescendente Joaquim Benedito como presidente do STF, dizendo: “nós, juízes, não tememos nada nem ninguém”.
Ainda bem que existe gente atenta, já listando vários motivos para o “impeachment” desse poltrão de toga.


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