A POLÍTICA DESCARADA
João Eichbaum
Tarso Genro, na propaganda em que prega sua reeleição para o governo do
Estado do Rio Grande do Sul, diz que “há três anos o Estado melhorou muito” e
cita “empregos” e “oportunidades na educação”.
Nem, isso, gente. Nem isso.
O que gera “empregos” é a iniciativa privada, em primeiro lugar.
Emprego é uma coisa. “Empreguismo” é outra. “Empregusimo” foi o que ele,
Tarso, fez, criando por volta de quinhentos “cargos em comissão”, para repartir
o nosso dinheiro com a companheirada que o elegeu.
Na iniciativa privada a criação de empregos não necessita de qualquer
interferência do Estado. O emprego na indústria, no comércio, nos serviços, na
agricultura é consequência de duas coisas: do empreendedorismo e do crescimento
da população, nada mais.
As “oportunidades na educação” o Tarso não enumera, nem identifica. A
única “oportunidade” criada por ele foi a “federalização” de uma universidade
em estado pré-falimentar, a tal de “universidade da Campanha”, que não melhorou
a vida de ninguém.
Todo mundo sabe que o ensino público vai de mal a pior e não é
encampando universidades que o Estado vai melhorar alguma coisa.
O ensino público estadual é um descalabro: escolas caindo aos pedaços,
professores mal pagos, falta de professores.
Por que é que ele não fala nisso?
Porque nada fez na educação fundamental. Como nada fez na saúde, no
transporte, nas estradas, nem na segurança (salvo na Copa do mundo, durante a
qual se passou uma borracha nos direitos fundamentais do cidadão).
Ninguém sabe de que “Rio Grande” ele fala, quando diz que
melhorou. Só se for algum outro, que não este Estado.
Um bom governo não precisa alardear feitos. A melhor propaganda é o bem
estar do povo. Mas disso está muito longe o povo do Rio Grande do Sul.
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