sexta-feira, 8 de agosto de 2014

CAMPANHA ELEITORAL

João Eichbaum

Juro para vocês que nem por todo o dinheiro arrecadado pelo PT na campanha eleitoral para a Presidência da República, eu iria posar abraçado na Dilma.
Por esses motivos: porque ela não faz o meu tipo, ta completamente fora de forma com aquele diâmetro, tem uma cara enjoativa, não me acrescentaria nada, tem um passado que a maioria dos brasileiros renegaria, nunca mostrou competência vencendo um concurso público e, pior de tudo, é política.
Não me fotografaria ao lado do Aécio, nem por todo o dinheiro do mundo, também por vários motivos: porque é macho, e o meu negócio é fêmea, porque, sendo político por herança, nunca trabalhou na vida, não sabe o que é batente, entre muitas outras coisas indesejáveis.
O Eduardo Campos, pelos mesmos motivos, eu jamais permitiria que chegasse perto de mim: é político, neto de um cara que só viveu de política ou por causa da política e ficou rico não sei com o quê.
Quando vejo operários tirando fotos com a Dilma ou a Dilma tirando fotos com operários, desanimo. Em primeiro lugar penso: os caras devem ser casados com uma baranga com cara de traveco. Por isso se sentem felizes ao lado da Dilma, que se chama de "presidenta".  Em segundo lugar, fico com a certeza de que, com gente assim, o Brasil pode perder todas as esperanças de se tornar um país que não leve sete a um.
Bom. Nunca vi operários abraçados ao Aécio e ao Campos. Porque isso seria pior, levando a pensar que, ou os caras não são bem machos, ou que ganharam uma grana para se abraçar aos netos do Tancredo e do Arraes.
Gente, que campanha hein! Que nível! O que é que resta para gente decente como nós?
Para falar a verdade, me sinto como quem chega numa barbearia desconhecida, topa com um barbeiro que parece judeu, mas tem uma cara de muçulmano e que, com a navalha na garganta do cliente, pergunta com voz rouca :
Você é favorável a Israel ou ao Hamas?
.




Nenhum comentário: