CAMPANHA
ELEITORAL
João
Eichbaum
Juro
para vocês que nem por todo o dinheiro arrecadado pelo PT na campanha eleitoral
para a Presidência da República, eu iria posar abraçado na Dilma.
Por
esses motivos: porque ela não faz o meu tipo, ta completamente fora de forma
com aquele diâmetro, tem uma cara enjoativa, não me acrescentaria nada, tem um
passado que a maioria dos brasileiros renegaria, nunca mostrou competência
vencendo um concurso público e, pior de tudo, é política.
Não
me fotografaria ao lado do Aécio, nem por todo o dinheiro do mundo, também por
vários motivos: porque é macho, e o meu negócio é fêmea, porque, sendo político
por herança, nunca trabalhou na vida, não sabe o que é batente, entre muitas
outras coisas indesejáveis.
O
Eduardo Campos, pelos mesmos motivos, eu jamais permitiria que chegasse perto
de mim: é político, neto de um cara que só viveu de política ou por causa da
política e ficou rico não sei com o quê.
Quando
vejo operários tirando fotos com a Dilma ou a Dilma tirando fotos com
operários, desanimo. Em primeiro lugar penso: os caras devem ser casados com
uma baranga com cara de traveco. Por isso se sentem felizes ao lado da Dilma,
que se chama de "presidenta". Em segundo lugar, fico com a
certeza de que, com gente assim, o Brasil pode perder todas as esperanças de se
tornar um país que não leve sete a um.
Bom.
Nunca vi operários abraçados ao Aécio e ao Campos. Porque isso seria pior,
levando a pensar que, ou os caras não são bem machos, ou que ganharam uma grana
para se abraçar aos netos do Tancredo e do Arraes.
Gente,
que campanha hein! Que nível! O que é que resta para gente decente como nós?
Para
falar a verdade, me sinto como quem chega numa barbearia desconhecida, topa com
um barbeiro que parece judeu, mas tem uma cara de muçulmano e que, com a
navalha na garganta do cliente, pergunta com voz rouca :
Você
é favorável a Israel ou ao Hamas?
.
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