SMARTPHONES: Zap-Zap & Lepo-Lepo
Por Carlos Maurício
Mantiqueira
Um cão de raça peluda
escapa de seu dono, corre e pula numa piscina.
Provavelmente o seu
dono estava concentrado em seu smartphone lendo as últimas fofocas na rede
social.
Quase todos estão
voltando ao canibalismo:”quem comeu quem?” ; “quem vai comer quem?”.
O fenômeno atinge
todas as classes sociais.
A madame que dirige um
carro importado de cambio automático, em tese, tem uma das mãos livres para
operar seu amado celular. O difícil é se maquiar ao mesmo tempo, dividindo a
outra entre o volante e o “blush”.
A dona de casa está
preocupada com os filhos, com o supermercado, com a faxineira,etc. Seu único
lazer é estar antenada.
O motoqueiro também
não desgruda mais do objeto idolatrado, tornando ainda mais arriscadas suas
manobras radicais.”Preciso checar meu Zap Zap !” (WhatsApp).
Chegamos a um tempo em
que, sem zap-zap não tem como marcar o lepo-lepo...
Carlos Maurício
Mantiqueira é um livre pensador.
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