quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

O NÉRIO SABE DAS COISAS


Festival da laranja e do limão 

Isso demonstra que o francês, do interior, que cuida da terra e trabalha na colônia, cuidando do rebanho como faz durante séculos, não é só Cassino de Montercalo e a familia "real" dos Grimaldi que dominam Montercalo, porém, sem Grace Patricia Kelly  - que deu charme ao Principado  -  e mostra o amor que o francês tem pela terra, pelo cultivo da terra, e este festival da laranja e do limão atesta a dedicação do agricultor francês e por isso a França tem os melhores vinhos dado que produzem uvas eternas saborosas e a terra é cuidada com amor e continua com uma agricultura forte e sustentável. O francês é o povo que melhor cuida da água, principalmente, em Marselha, os famosos canais que abastecem Marselha de água potável são uma reliquia do povo francês e respeitados como algo sagrado. Em regra todos os rios franceses são despoluidos e a água é límpida e potável, tal o respeito que o povo francês dedica ás suas fontes de vida que são as águas.

E por aí vai. Nem vou falar dos rebanhos franceses de gado e de ovinos e seus pastores subindo os Alpes em busca de pasto, no meio da neve, para dar comida ás ovelhas em meio `a neve rigorosa.

O povo francês é o maior consumidor de vinho no mundo. Em regra cada francês, toma 28 garrafas de vinho por ano. No Brasil, onde se toma vinho só aqui no Sul, em princíipio, pois, no norte e nordeste, quente, não se consome vinho, o consumo per capita de vinho, no nosso amado Brasil é pífio e não chega a  um copo por ano para cada brasileiro e olha que importamos vinhos finos de todos os paises do mundo além da produção notável de ótimos vinhos na zona italiana, mais conhecida como o Vale dos Vinhedos, que vale à pena, ser visitada, em Bento Gonçalves, Garibaldi, Carlos Barbosa e até a orgulhosa Caxias do Sul.

Eu fui criado em Antonio Prado sentindo o cheiro de vinho das cantinas, e desde criança, sempre com meu pai, visitando cantinas dos colonos ( o porão de pedra da casa do agricultor italiano) onde produzia o vinho, guardava o salame, o queijo, o pão e tudo o mais, pois, não havia luz elétrica e muito menos geladeira.

Nério "dei Mondadori" Letti.


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