O NÉRIO SABE DAS COISAS
Não posso conter a alegria, ao iniciar, como gremista desde guri,
que me lembre, em Antonio Prado, 1945, pelo milagre do rádio, pela derrota e
eliminação dos vermelhos na Libertadores. Os colorados estavam demais.
Confiaram em demasia. Achavam que faziam o golo quando queriam. Não é assim. Eu
lembro Raul Klein, craquésimo, ponta-esquerda, junto com outro craquésimo,
Chinesinho, foram campeões do Pan Americano de 1956, no México, que nossa
seleção foi representada pelo Internacional, do técnico Teté, que tinha um
timaço e reforçou, com alguns jogadores e foi campeão, inclusive tendo a
frente, a Argentina, poderosa, de Roma, Corbatta, Mendez, Omar Sívori ( com 18
anos), Rattin ( center-halff), Mascchio, Cruz. O time argentino era uma seleção
de craques. A final foi o nosso selecionado com a Argentina e empatamos em 2x2,
e fomos campeões.
Pois bem, na minha maneira de entender futebol e acompanhar o meu
Grêmio imortal, não tem no Inter atual nenhum Raul Klein e nem um
Chinesinho, Sem saudosismo. Estou examinando futebol, atleta, preparo físico e
talento e cuja história se repete.
O time base do gaúchos foi - Sérgio - Florindo e Duarte (este do
Pelotas) - Oreco, Enio Rodrigues ( Renner) e Odorico -
Luizinho, Bodinho, Larri, Enio Andrade e Raul Klein.
O Larri é meu vizinho, aqui no Bairro Floresta, esquina de Quintino
Bocaiuva, com Bordini, na pororoca da sinaleira e do trânsito da Bejamim
Constant e Cristóvão Colombo, que sobe para o hospital Militar. Aqui, no
meu canto de aposentado eu vivo minha vida, no viver, tranquilo, e
transformado, agora, com 75 anos, como motorista de meus cinco netos. Só falta
vestir uniforme e quepe.
Nério “dei Mondadori” Letti
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