quarta-feira, 29 de julho de 2015

O NÉRIO SABE DAS COISAS
 Não posso conter a alegria, ao iniciar, como gremista desde guri, que me lembre, em Antonio Prado, 1945, pelo milagre do rádio, pela derrota e eliminação dos vermelhos na Libertadores. Os colorados estavam demais. Confiaram em demasia. Achavam que faziam o golo quando queriam. Não é assim. Eu lembro Raul Klein, craquésimo, ponta-esquerda, junto com outro craquésimo, Chinesinho, foram campeões do Pan Americano de 1956, no México, que nossa seleção foi representada pelo Internacional, do técnico Teté, que tinha um timaço e reforçou, com alguns jogadores e foi campeão, inclusive tendo a frente, a Argentina, poderosa, de Roma, Corbatta, Mendez, Omar Sívori ( com 18 anos), Rattin ( center-halff), Mascchio, Cruz. O time argentino era uma seleção de craques. A final foi o nosso selecionado com a Argentina e empatamos em 2x2, e fomos campeões. 
Pois bem, na minha maneira de entender futebol e acompanhar o meu Grêmio  imortal, não tem no Inter atual nenhum Raul Klein e nem um Chinesinho, Sem saudosismo. Estou examinando futebol, atleta, preparo físico e talento e cuja história se repete. 
O time base do gaúchos foi - Sérgio - Florindo e Duarte (este do Pelotas)  -  Oreco, Enio Rodrigues ( Renner) e Odorico  -  Luizinho, Bodinho, Larri, Enio Andrade e Raul Klein.
O Larri é meu vizinho, aqui no Bairro Floresta, esquina de Quintino Bocaiuva, com Bordini, na pororoca da sinaleira e do trânsito da Bejamim Constant  e Cristóvão Colombo, que sobe para o hospital Militar. Aqui, no meu canto de aposentado eu vivo minha vida, no viver, tranquilo, e transformado, agora, com 75 anos, como motorista de meus cinco netos. Só falta vestir uniforme  e quepe.
Nério “dei Mondadori” Letti


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