O NÉRIO SABE DAS COISAS
A minha avó, Nona Vitalina, que nasceu e
se criou ao lado e na margem esquerda do caudaloso Rio Pó (fiume più grando di
Itália) o Rio maior da Itália, nas enchentes devastadores, quando chovia e
degelava os Alpes, levava tudo por diante e acabava com o que tinham. Era
um flagelo total.
Ela sempre dizia - nunca morem na beira do
rio, na curava do rio, que um dia o rio bem buscar o que é seu. Lógico, a bacia
do Rio Guaiba é formada pelos rios, graças a Deus, que ainda têm água,
abundante e nós não sabemos conservar esta água para quando faltar e vier o
tempo da seca e das vacas magras - e vamos pagar caro por isso -
Gravataí, Sinos, Caí, Taquari e Jacui, enchem, e o Guaíba enche e periga
invadir P. Alegre como fez em maio de 1941, na grande enchente de São Miguel,
até hoje lembrada pelo Muro da Mauá.
A rua da Praia ficou um metro de água. Desastre
total. Daí o medo e o pavor de minha avó nona Vitalina posto que o Parque
de Exposições da Expointer, nas útlimas chuvas, ficou tomado pelas águas e era
um rio só.
Portanto o Ruy Gessinger, deve estar atento pelas chuvas, pois, a
água vem à noite, invade tudo, e pode levar seus bem produzidos produtos
ovinos, sua paixão e que não tem preço para o dono. E como é gostosa comer uma
costelinha de ovelha bem assada, sequinha. Uma delícia. Então comer com polenta
é de dar água na boca.
Nério "dos Mondadori" Letti.
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