quinta-feira, 10 de maio de 2012

BEM FEITO PARA QUEM VOTOU NELE




João Eichbaum

A primeira coisa que fez o Tarso Genro, ao assumir o (des)governo do Estado do Rio Grande do Sul, foi criar centenas de cargos em comissão, com elevadíssimos salários – considerando-se o nível médio dos funcionários integrantes do quadro geral – sob a esfarrapada desculpa de que necessitava “qualificar” a mão de obra encarregada de fazer andar o Estado.
Além dessa esfarrapada desculpa, que só serve para enganar idiotas, porque todo mundo sabe que ele queria dar emprego para a companheirada - muitos dos quais egressos das prefeituras em que o PT perdeu eleições, além dos cabos eleitorais  – ele ofendeu os servidores concursados.
Mas, como já era sabido, o Estado não andou. Parou no tempo. Até hoje não foi entregue à circulação um metro sequer de estrada, as estradas sem conservação continuam no mesmo descalabro, faltam professores nas escolas, faltam vagas nas escolas, falta pessoal e infraestrutura nas delegacias de polícia, faltam presídios, ninguém cogita de construir um hospital e os poucos existentes estão cada vez pior.
Agora, depois de deixar na Assembléia um projeto que mete a mão de quem é e de quem não é funcionário, cria um cabide de mais empregos para a companheirada e indeniza vagabundos que constroem nas vias públicas, o parlapatão Tarso Genro se mandou para a Europa, em busca de “investidores”.
Sabem aonde ele foi primeiro? Portugal. Logo Portugal, onde só tem português. Ora, português só sabe investir mesmo em botequim. Quem é que conhece algum grande empreendimento, que exija tecnologia, proveniente de Portugal?
Depois o parlapatão foi para a Espanha. A Espanha quebrada, sem empregos, com a economia à beira de abismo.
Claro, qualquer pessoa inteligente saberia que, nessa hora de crise na Europa, nem Portugal, nem Espanha têm cacife para bancar investimentos.
O terceiro país foi a Inglaterra. A Inglaterra, por ora, está imune à crise econômica, mas qual é o inglês que vai perder seu tempo investindo no Rio Grande do Sul entregue ao PT?
Resultado, no seminário, batizado com o pomposo nome de “Fazendo Negócios como Rio Grande do Sul”, tinha meia dúzia de gatos pingados: 19 pessoas, incluindo o Tarso e seus cupinchas, que para lá voaram às nossas custas.
Esse é o Tarso Genro que, quando deixar o Piratini, vai embolsar salário de desembargador pelo resto da vida, rindo da cara de todos nós.
Ele nunca fez nada na vida. E continuará não fazendo, mas com uma baita remuneração.

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