João Eichbaum
Estou lendo
“La Vida Sexual del Clero”, um livro de Pepe Rodrigues.
Para quem é
naturalista, o livro não traz novidade alguma, porque trata do óbvio. Mas se
torna interessante pela revelação de curiosos dados estatísticos.
Segundo o
autor, 7% dos padres praticam abusos contra crianças, 12% se entregam à
homossexualidade; 20% topam qualquer parada, quando se trata de
homossexualismo; 26% só fazem sexo com menores; 60% têm relações sexuais
normais, e 95% se aliviam com masturbação.
Embora não
mencionada explicitamente, a fonte desses dados só podem ser revelações dos
próprios padres, principalmente dos ex-padres, partindo-se da consideração de
que os padres, de um modo geral, enquanto estão na “ativa”, se têm por
superiores às pessoas normais, e seu orgulho jamais permitiria a admissão de tais
baixarias, a não ser através da “confissão” para outros padres, por medo do
inferno que, por sinal, parece estar fora de moda.
É bem provável
que, depois de abandonarem a batina, alguns padres resolvam botar a boca no
trombone, principalmente aqueles que foram vítimas de injustiças, por exemplo
não figurando nas listas dos candidatos a bispo. Nesses casos, até o “segredo
da confissão” vai para as cucuias, desde que, revelado o pecado, se preserve o
nome do pecador.
Mas há também
os casos que todo mundo conhece: os padres apanhados em flagrante em batidas
policiais, os processos criminais, as investigações de paternidade, as
conversas das comadres, os cochichos dos médicos. Tenho uma amiga médica que já
fez implante peniano em padre.
E por aí vai.
Então, não se
torna difícil fazer uma estatística que revele pelo menos dados aproximados.
O que chama a
atenção são os 95% atribuídos àqueles que não dispensam o exercício manual.
Nada mais natural. Há um ponto em que, já que não tem mulher vai a mão mesmo,
porque a natureza exige, a lei da perpetuação da espécie não admite
contrariedade. Os restantes 5% nesse quadro geral em que preponderam os
manufatores ficam por conta dos doentes, dos deprimidos, dos que têm
baixíssimos níveis de testosterona e nem sabem porque estão vivendo.
Entre esses
últimos, pelas aparências, não se pode incluir o papa Bento XVI, por exemplo.
Ou alguém aí pode me garantir que o Santo Padre nunca bateu uminha?
Por via das
dúvidas, nunca vou beijar a mão dele.
Um comentário:
Gostei do artigo, embora um tantoirreverente. Esse exercício manual, pontuo, contraria, sim, a lei da perpetuação da espécie, contudo, não contraria outra lei, que ajuda perpetuar a espécie, a da busca do prazer. Vá se confessar, Eichbaum!
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