quinta-feira, 31 de maio de 2012

PRESIDENTES DO BRASIL




João Eichbaum

Querendo defender o Lula, ou remendar a sua imagem para o Brasil inteiro, depois daquela fiasqueira com  o Gilmar Mendes e Nelson Jobim, a senhora Dilma Rousseff, a suprema mandatária da nação, como gostam de dizer os jornais, fez um discurso assim, ó:
“Processos e pessoas têm uma ligação íntima, as pessoas nos lugares certos e na hora certa mudam os processos e transformam a realidade e por isso queria, de fato, aqui fazer uma homenagem ao especial ao presidente Lula”
O Lula, por sua vez, ao participar de um evento da ONU, em Brasília, começou seu discurso, dizendo que os que não gostam dele “estão aí, no pedaço”. E mais adiante:
“Vou falar de pé porque senão podem dizer que estou doente. Você sabe que tem muita gente que gosta de mim, mas tem algumas pessoas que não gostam. Eu tenho que tomar cuidado”
Uma é a atual presidente. O outro é o ex-presidente, que ainda governa. Vocês entenderam alguma coisa do que a Dilma  disse? O que é mesmo que tem a ver o cu com as têmporas?
A Dilma tem um vocabulário paupérrimo e um raciocínio mais pobre ainda e vem atacar de filósofa?
Pois é. Aí dá nisso: “processos e pessoas têm uma ligação intima...".
Sobre o “discurso” do Lula não vou perder meu tempo, nem o de vocês. A ignorância dele todo mundo conhece.
Mas o que causa espécie é que esses “discursos”, o da Dilma e o do Lula foram proferidos numa cerimônia oficial. Não, não foi num bate papo de boteco, atrás de uma pilha de bolachas de chope, falando com língua enrolada.
Por que é que eles fazem questão de alastrar a própria ignorância? Afinal, os bons pensadores e os bons redatores são uma espécie em extinção, é verdade, mas ainda os há, um aqui, outro acolá. Por que é que a Dilma e o Lula, que continua presidente de fato, não encomendam seus discursos? Basta dar a idéia, que o bom pensador e o bom redator burilam. E a idéia e o bom discurso servirão para enganar o povo, sim, mas deixarão, pelo menos, boa impressão.




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