AQUI E LÁ, MAUS LEGISLADORES
João Eichbaum
As autoridades brasileiras gostam de
bichas. As autoridades de Uganda, na África, não.
Aqui no Brasil, não vai longe, todo
mundo deverá gostar de bicha, sob pena de prisão. Lá em Uganda, quem for bicha
é que vai preso.
Resumindo, é o seguinte. Aqui, em nome
dos “direitos humanos”, sodomia é um troço legal, e por isso o comportamento
dos primatas humanos não deve obedecer às leis da natureza. Que natureza, que
nada! Procriação, preservação da espécie é coisa secundária. Valor maior tem o
sexo. A sensualidade em primeiro lugar. Ela é que deve ser respeitada, e não a
ordem natural das coisas.
Já na Uganda é diferente. A natureza
dotou macho e fêmea com capacidade de procriação, e essa lei é que deve ser
respeitada em primeiro lugar. Taras e desvios sexuais nada representam para a
preservação da espécie: sejam segregados por toda a vida os que não respeitam
a natureza.
Não podemos esquecer que o
homossexualismo é uma exceção. E por ser exceção, deveria ser ignorado dentro
de uma sociedade que tem por objetivo principal o bem comum, contra o qual não podem prevalecer os interesses individuais.
Não poderia ser legalmente proibido, nem
legalmente oficializado, mas simplesmente ignorado o homossexualismo,
permitindo-se assim que cada um faça o que bem entender dos seus retos.
A agressão, física ou moral, essa deve
ser coibida, seja por que motivo for. Mas, quando a lei protege um homossexual
por ser ele homossexual, o está privilegiando, está fazendo dele um “desigual”
perante o ordenamento jurídico. Por que é que os feios, os baixinhos, os
gordos, os anões, os capengas podem ser humilhados, sem que seus ofensores
sejam execrados da mesma maneira que aqueles que não gostam de bichices?
Iníqua desigualdade, como desigualdade
iníqua é também castigar aquela parcela de seres humanos que formam um quadro
de exceção na natureza.
Irracionalidade ou demagogia? Ou ambas
as coisas?
É isso que acontece, quando a
mediocridade toma conta dos poderes constituídos.
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