terça-feira, 1 de novembro de 2011

O NÉRIO SABE DAS COISAS

Está aí a declaração, da vedete do Brasil, Virginia Lane, com 86 anos, dizendo que viveu com Getúlio por 15 anos e que no dia da morte do Getúlio estava com ele na cama, no Palacio do Catete. No dia 24 de agosto de 1954. Em outra oportunidade, Virginia Lane, disse que estava com Getúlio, por amor e pelo fato de que Getúlio estava separado de sua esposa, dona Darcy Sarmanho Vargas, fazia muitos anos. Posto que desde o suicidio do sogro do Getúlio, em São Borja, quando da grande crise do Banco Pelotense, sendo o velho Sarmanho, o gerente da filial em São Borja, e os fazendeiros perderam todo seu dinheiro, depositado no famoso Banco Pelotense (então um banco notável, o maior banco privado do Brasil. Dizem que o sogro do Dr. Getúlio se matou pois o Getúlio prometia que mandaria o dinheiro e não mandou. E o velho Sarmanho de vergonha se matou. Desde aí, a família Sarmanho, da dona Darcy, jamais perdoou Getúlio, culpando "o pai dos pobres" como causante da morte do velho Sarmanho. A história do Banco Pelontese, já está escrita, pesquisada, há livros escritos, na Faculdade de Economia da UFRGS, uns dizendo que o banco faliu no meio da crise da pecuária, da grande depressão, de 1929, ertc..etc.quebra da Bolsa de New York. Outros dizem que Getúlio nunca perdoou a familia do Cel. Pedro Osório, donos do Pelotense, pois não o apoiaram e nem deram dinheiro para a Revolução de 30, quando Getúlio subiu ao poder, afastando o presidente Washington Luis (paulista) e não deixando o candidato que o derrotara na eleição, Julio Prestes, rico paulista a assumir o poder no Catete. Coisas da Politica cuja verdadeira história quase nunca vem com certeza a público. Dizem que o Getúlio obrigou o Pelotense emprestar o dinheiro a juro baixo, com prazo de sete anos para pagar, para salvar os fazendeiros e ninguém pagou o banco e os fazendeiros não tiveram renda e não pagaram o banco. Prejuizo total e aí, Getúliio aproveitou e retirou do Pelotense o maior depósito vivo em dinheiro que era da Rede Ferroviária, da VFRGS (tudo era de trem) e deixou o banco sem dinheiro sonante. Sem caixa. E por artimanha politica, provocou a "famosa" corrida bancária. Fizeram o alarme público e todos foram para frente das agências do Pelotense, pelo RGS em busca do seu dinheiro e o Pelotense, não tinha o dinheiro sonante para entregar aos depositantes. Aconteceu em Antonio Prado. Quando minha terra entrou em decadência e todos perderam tudo, pois, todos tinham o dinheiro no Pelotense e ninguém recebeu o dinheiro. Diante da crise, o Getúlio, meteu dentro da Diretoria do Pelotense, um amigo de confiança dele - ( lógico não da confiança dos proprietários do Banco - imagine só o rolo que deu) parece que o nome deste amigo do Getúlio era o Sr. Alcides Oliveira ( ou outro nome - mas este tema já está estudado, pesquisado e registrado na Faculdade de Economia da UFRGS e não há mais achômetro e nem atochômetro na história do Pelotense. Há números e tragédias absolutas) - O novo Banrisul distribuiu uns bônus para cada cliente-credor que foram resgatados em diversos anos, sem juros,sem nada. As ótimas filiais do Pelotense pelo interior do RGS passaram a ser filiais do Banrisul, num passe de mágica. Até se poderia usar a expressão de hoje " na mão grande"!.... Ora, o Pelotense, ficou inadimplente. Revolta total. Com o que o Getúlio, então, se aproveitou, e sobre o acervo do Banco Pelotense criou o novo Banco, o Banrisul, e colocou como primeiro presidente, o famoso fazendeiro da Vacaria, o general Firmino Paim Filho, genro do dr. Protásio Alves ( este sempre foi Vice-Governador do Borges de Medeiros). A história do General Firmino Paim Filho, que foi colega de Faculdade de Direito na UFRGS, do Getúlio, formados na turma de 1908, (eram amigos deste o tempo da Faculdade e ambos positivistas) está estudada, contada e pesquisada. Foi um dos maiores fazendeiros do RGS e acabou morrendo pobre, na chácara do Dr. Protásio Alves, no morro Santana, nos altos de Petrópolis, aqui em P. Alegre. Por isso que jamais Getúlio Vargas fez comicios em Pelotas e Pelotas sempre votou contra o Getúlio . Em regra, o fechamento do Banco Pelotense, que decreta o atraso da então notável cidade de Pelotas ( era superior a P. Alegre) faz com que a elite pelotense sempre fosse contra o Dr. Getúlio. Esta saga do Banco Pelotense na grande depressão, de outubro de 1929, fosse nos Estados Unidos, já teria vários filmes, dos ídolos do cinema e teria rendido muita matéria para exame e estudo do cinema, pois envolvle tudo. O mundo que caia, a perda do café, em Santos, que não tinha mais mercado, nem preço, único produto de exportação do Brasil, (Getúlio mandou atirar toneladas de café ao mar, para evitar o excesso de oferta de café no mercado internacional e a baixa do preço total) e se pode considerar a crise de 1929 como a origem da Segunda Guerra Mundial. Mas, aqui no Brasil, um país sem memória, tudo passou. Tudo acabou. Pelotas entrou em decadência e só agora parece que se recupera. Pelo menos a vedete do Brasil, Virginia Lane, só agora como ela afirma, está contando a verdadeira versão da morte do Getúlio, em 24.8.1954. Vale à pena ouvir o emeil e o que diz a vedete das melhores pernas do Brasil, do teatro do rebolado, corista máxima do teatro de Revista, no cassino da URCA que foi o apogeu com a chegada dos gauchos após a revolução de 30. A gauchada além de tomar o poder desenvolveu a noite, a farra, o jogo, o carteado e os cassinos e os cabarés, pois, a elite gauchesca era chegada nestas coisas de boemia desde o tempo do famoso Clube do Lulu dos Caçadores, no inicio do século XX, na rua Andrade Neves. Aliás, o Lulu dos Caçadores, também, foi para o Rio, junto com a gauchada que subiu com Getúlio em 30.

Então, nesta linha de pensamento, em que a nossa liderança da época, era dedicada a alcoolatria balconeira, cabarés, jogos, cassinos. Os homens casados. As mulheres ficavam em casa e os homens iam para o cabaré, para o cassino, para a boemia, esta versão da Virginia Lane, está dentro daquele contexto. A vedete não está delirando. Está dentro do contexto histórico. Talvez seja mentira da vedete do Brasil?...Eu acho que não. Eu penso que a vedete do Brasil está falando uma verdade natural que acontecia com os homens daquela época.Qual o interesse dela de dizer isto agora. Lógico só falou depois de muitos anos. No que está certa. O maior segredo sempre foi os amores da mulher. Pelo lado da mulher. Jamais a mulher conta seus amores. Sabe guardar segredo. O homem é que espalha e se acha o maior. Alguém tinha que ser amante do Getúlio. Ora, um politico, ainda de São Borja, fazendeiro, sem amante., Inadmissível. O que chama atenção é que ela era amante do Getúlio e havia total dominio da imprensa e jamais permitiram que alguma linha fosse publicada sobre os amores de Getúlio com Virgina Lane. Como de resto acontece com muitos presidentes. Keneddy e Marylin Monroe. Bil Clinton e a estagiária Monica Lewinsky, ete. etc..etc..O Mao Tse Tung, não saía de seu gabinete e sempre exigia gurias novas, de preferência virgens, para manter relação sexual, todos os dias. ..Tudo bem. Melhor assim, que gostavam de mulher. Assim como esta versão da vedete do Brasil, Virginia Lane sobre a morte do Getúlio Vargas. Que não foi suicidio e que o mataram dentro do Catete, no Rio de Janeiro. E agora?,.,,,,

,,Pelo menos a Virginia Lane gostava de homem e não de mulher.

Já ouvi em outra oportunidade a Virgina Lane dizer que só amou o Getúio e se tornou amante dele pelo fato de que o Getúlio era um homem só, não vivia com a esposa, Dona Darcy Sarmanho. O casamento era só para efeito politico e uso externo. A dona Darcy odiava o Getúlio. Eram totalmente separados. E o Getúlio adorava a companhia dela Virginia Lane.

Olha, gente, neste particular de amores, pelo menos o Adolf Hitler sempre admitiu e se mostrou vivendo com a Eva Braum e o nosso Benito Mussolini, El Ducce, sempre se mostrou e se apresentou com a sua amada Claretta Pettaci (ambos enforcados, em Milão, em 1945 e dependurados num posto de Gasolina, de cabeça para baixo).....



Nério "dei Mondadori" Letti.

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