João Eichbaum
Antes, bem antes de Fidel Castro, Cuba era uma ilha paradisíaca, cheia de cassinos, mulheres bonitas e muitos lugares para se divertir. Um dos pontos altos desse paraíso era o Cabaret Tropicana.
Não, não fiquem imaginando coisas. Cabaré não é o que vocês estão pensando.
Cabaret, naqueles tempos, não era senão uma casa de espetáculos, com características de um grande bar. Um bar com palco, digamos assim. Sem suítes.
No palco se apresentavam vários artistas, entre os quais cantores e dançarinas.
Claro, quem ia ao Cabaret Tropicana queria mesmo era ver as dançarinas.
E valia a pena.
Eram mulheres exuberantes, cheias de carne, com muitos lugares para pegar. Eram coxudas, de cintura fina, sem barriga, sem celulite, de peitos grandes, naturais.
Não, não eram essas magrelas de hoje em dia, tipo Gisele Bündchen, que não tem onde pegar, são quase só osso.
Também não eram essas peitudas e bundudas de hoje em dia, feitas de silicone, essa matéria prima que não existia, no tempo em que Deus inventou a Eva.
Que o Cabaret Tropicana reunia a elite econômica, não resta dúvida. Mas trazia divisas para Cuba. Nele se apresentavam artistas internacionais, como, por exemplo, Nat King Cole, Carmen Miranda, Joan Crawoard. Artistas que custavam caro.
Enquanto isso, os que não tinham capacidade financeira para bancar uma noite no Tropicana, ficavam com os cabarés de porte menor, de acesso fácil, de mulheres baratas Mas ninguém deixava de se divertir em Cuba por falta de cabarés ou mulheres acessíveis.
Mas aí chegou o Fidel Castro com o seu comunismo. E terminou com o Tropicana, afugentou o capital estrangeiro e oficializou a prostituição barata.
Sim, essa é a finalidade do socialismo, um comunismo disfarçado: nivelar por baixo, fomentando a inveja contra quem tem dinheiro, promovendo a debandada de mulheres bonitas, para darem lugar às pobres, que se tornam feias, porque no comunismo é assim; todo mundo tem que ser igual. No caso das mulheres, todas feias e pobres. Menos as dos chefes, claro.
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