terça-feira, 27 de dezembro de 2011

O NÉRIO SABE DAS COISAS


Minha prima Salete insiste em ensinar como não chegar a se encontrar com o famoso alemão psiquiatra Alois Alzheimer, que morreu em 19.12.1915,  em plena Primeira Guerra Mundial ( 1914 a 1918) - eis que a loucura humana na Primeira Guerra Mundial já chegara aos extremos de matar com sofisticação, invadir a terra do vizinho, combates sangrentos, tudo começando com o assassinato em Seravejo, do Arquiduque Ferdinando, que era o herdeiro do trono do Império Austro-Húngaro, que dominava o mundo da época e à tarde do mesmo dia, o fanático sérvio ( não lembro o nome dele) matou a esposa do futuro herdeiro do maior trono e mais rico, tocado a valsas de Strauss, da Europa.  Pois, foi este médico alemão, Alzheimer que descobriu a doença que já existia, que chamavam de demência senil ou outros nome da velhice.

Para os pobres continuou sendo "velho caduco" e a partir do alemão, para os ricos, passou a ser doença de Alzheimer. Como se isso adiantasse alguma coisa.E a doença mais democrática do mundo pois, atinge ricos e pobres da mesma forma. Os ricos até mais, pois comem melhor e entopem mais rapidamente as veias com as gorduras que se depositam nas artérias. Nem sei se são veias ou artérias. Total, entopem os canos que levam o sangue, pode ser o sangue limpo, com  o oxigênio vindo dos pulmões pelas artérias ou as veias que trazem o sangue sujo do corpo carregado de CO2...aquelas coisas.

 Só sei que estou procurando fundar o Clube da Agulha, entre amigos, sinceros e familiares.

O que eu ví como Juiz de velho ou velha "caduca" ou com doença de Alzheimer, ser explorados por algum familiar ou curador que recebe seus proventos, se tem alguma renda a receber, é algo de fantástico.Eu acho que o Ministério Público, deveria parar de processar Prefeito e Vereador por improbidade administrativa, que dá cartaz e ibope  e jornal e cuidar de perto e de cima, pois é função do M.P. zelar e cuidar por todos os menores,  órfãos,  viúvas e viúvos, idosos doentes, ausentes, interditos, doentes mentais, de todas as idades, que estão atirados em depósitos de pessoas humanas. Sempre tem alguém recebendo o dinheiro do doente mental e gastando a grana não com o doente mental, com boa clínica, otima enfermagem, boa assistência. Pelo contrário, hoje, ser curador de interdito com renda se tornou profissão e o cara que "cuida" do interdito e "zela" pelo demente fica com o dinheiro. A prestação de contas é inexistente e aí falha totalmnete o Poder Judiciário que não tem meios e nem gente para fiscalizar o cuidador e o  dito curador. Nesta área é um desastre e uma chaga social absoluta. E não tem solução. Os velhos caducos e de alzheimer em regra são jogados num depósito de velhos, como indigentes e alguém fica com seu dinheiro e patrimônio. Até que surja alguém da família ou vizinho que entre em Juizo para denunciar a situação de exploração.

Sabe-se que uma nação é desenvolvida pela atenção que dá para suas crianças e para seus velhos.                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                            

 Quando eu estiver atacado da doença de Alzheimer ( como ficou minha mãe, por exemplo, não conheceu mais ningúém e se cagava e se mijava e assim morreu sem se dar conta de nada, saiu do mundo, deu o prefixo e não volltou mais).   Portanto, quando eu não souber mais quem eu sou, quando eu não reconhecer mais as pessoas ou estiver totalmente incapacitado, dito pelos médicos e sem nenhuma chance de melhora, quero apenas que alguém genoroso me dê o consolo e o cuidado paliativo de me aplicar uma injeção e que faça parar meu coração. Chega de encher o saco dos familiares.Chega de gastar dinheito por nada em hospitais, remédios e que tais.

Total todos vamor morrer. Uns antes ou depois. Entáo, quem já está morto em vida, pode muito bem ter esta morte em vida abreviada para passar para o outro lado numa boa.l Ficar fazendo o quê, aqui, quando só serei sustentado pelos outros ou pór aparelhos. Desliguem os aparelhos. Vamos fundar o  -  " clube da agulha"  - numa açáo entre amigos. Vamos ver se funciona. Nada de eutanásia. Eutanásia do Dr. Morte é outra coisa.   Nada ataca o Alzheimer ou a caduquice. Ela vem inexorável. Com o progresso e o aumento dos anos de vida, dentro em breve, a população do mundo, será de velhos com Alzheimer. Vai ser a grande tragédia da humanidade. Não vai ter hospital. Não vai ter plano de saúde. Não vai ter nada que suporte o peso de milhões de velhos doentes com Alzheimer, não produzindo nada e só dando despesas. Não haverá plano atuarial que garanta o sustento e  o salário e a  aposentadoria do doente de Alzheimer. Lógico. Terá que ter milhões de jovens no mundo, saudáveis, cheios de saúde, trabalhando, gerando renda e dinheiro para sustentar um bando de velhos doentes de Alzheimer e improdutivos totalmente.

 Os esquimós já faziam isso. No trenó, no  meio da neve, quando o velho ficava totalmente doente e não prestava mais para nada e era um peso morto no trenó, se despediam, rezavam, faziam uma cerimônia, até os cachorros   Rusky  Siberianos se despediam do velho e assim o  idoso improdutivo,  ficava sobre a neve, sozinhno, e  o trenó se afastava lentamente, e os familiares abanavam para o velho que ia sendo coberto pela neve. Pelo menos o velho doente tinha um fim digno, um enterro humano, sem vilipêndio a cadáver como fizeram com o Kadhafy, na Libia.

Na grande imigração rural do norte da Itália,  dos   -  "contadinos"    -   e dos    -  "Obligatti"  -  minha avó, Vitalina Catalani Mondadori, mãe de minha mãe, morreu na nossa casa em 15 de maio de 1953, em Antonio Prado,  conheci e convivi com ela,  que veio de Mântova,  no  vapor Birmãnia, em 1887,  lotado de gente, levaram mais de um mês no mar até chegar à ilha das Flores no Rio de Janeiro onde tinha o galpão dos imigrantes para a quarentena. A nona Vitalina, contava que  na viagem, no mar, muitos morreram. Não havia padres.

 Padres e freiras vieram bem mais tarde para o Brasil para a região italiana, lá por 1900, quando a coisa já estava melhor e já tinham casa e algum conforto. Não eram bobos de vir com aquela miséria, aos magotes.

Então, o que morria e morriam muitos na viagem, é fácil imaginar, diarréia, tifo, variola, escarlatina, difteria. tétano, tuberculose, sarampo, catapora, pneumonia,  qualquer doença matava mesmo. A água no navio era racionada e perigosa de tomar e a comida era intragável e o cheiro de urina e fézes insuportável. Imaginem as condições de higiene de um vapor trazendo centenas de imigrantes todos amontoados e tentando dormir em redes ou no chão. Era uma total promiscuidade. Então, a natureza, não a lei, determinava que o morto, e eram muitos os mortos, crianças, velhos, etc..depois de algumas orações eram atirados  ao mar. E pronto. Deu. Como os  esquimós velhos eram cobertos pela neve.

Hoje, um dia de UTI, de doentes terminais, de Alzheimer e outras doenças incuráveis, sem chance nenhuma de recuperação, custa milhares de reais. Não há famlia que suporte e nem plano de saúde que aguente.

Os americanos que estudam a fundo a questão, afirmam e tem estatístcas ´serias que em 2050, os Estados Unidos terão uns 115 milhões de velhos com Alzheimer, só dando despesas e sem chance alguma de sobrevida digna. Se cagando e se mijando e não sabem onde estão  e  totalmente caducos, atacados de alzheimer. Ou vocês acham que a medicina já curou alguém com alzheimer em algum lugar do mundo. Nem nas Ilhas Virgens da micronésia e muito menos nas ilhas  " Putas"  da polinésia l

Não se trata de pensamento capitalista ou de socialismo ou de comunismo ou de alguma seita chinesa, tibetana ou hindú, japonesa, mongólica, siberiana ou nepalesa. Nada  disso.

Nem de eugenia racial ou outra questão filosófica. Cuida-se de interromper o que já não existe mais, que é a vida, do velho  que já  viveu bastante e cumpriu sua missão. Diferente, totalmente de interromper a vida de um feto anencéfalo. Não  é disto que se trata.

A doença de Ahzheimer será a maior crise e a mais grave depressão   sanítária do século 21, Nem todo o dinheiro do mundo será suficiente para tratar e cuidar da população de velhos com Alzheimer.

Nério "dei” Mondadori" Letti. 




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