4
A carne, porém, com sua vida, isto é, com seu sangue, não comereis.
Carne, só bem passada, viu, gente! Pra
isso tem que ter paciência. Só o apressado é que come cru, né?
5
E certamente requererei o vosso sangue, o sangue das vossas vidas; da mão de
todo o animal requererei: como da mão do homem e da mão do irmão de cada um
requererei a vida do homem.
Bah, meu, chegado num sangue, hein?
Legítima linguagem de vampiro! Sangue e mais sangue, sangue de todo o animal,
do homem e dos outros. Ninguém escapava. Todo mundo tinha o sangue devidamente
requerido.
E ainda queria que os irmãos entregassem
uns aos outros. Uma idéia assim, tipo “banco de sangue”, manjou?
Se Ele gostava tanto de sangue,
como é que se satisfazia antes de criar
o homem e os outros animais? Onde e como experimentou sangue pela primeira vez?
E a liturgia do sangue, pombinhos, e cordeiros sacrificados, antes de existirem
os animais, como é que se realizava? Será que Ele sentia falta de puxassacos,
oferecendo o sangue de inocentes bichinhos?
6
Quem derramar o sangue do homem, pelo homem o seu sangue será derramado: porque
Deus fez o homem conforme a sua imagem.
Baita confusão na área! Parece coisa de
lelé da cuca, né? O que é que tem a ver sangue com semelhança? Primeiro, sangue
por sangue: derramou sangue, deu pra ti,
teu sangue vai pelo ralo também.
Quer dizer: só Ele queria ter o direito
de derramar sangue.
Depois, “Deus fez o homem conforme a sua imagem”.
Nada a ver. Ou, como diz a avó de muita
gente: o que é que tem a ver o cu com as têmporas?
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