sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

A BÍBLIA LIDA PELO DIABO


4 A carne, porém, com sua vida, isto é, com seu sangue, não comereis.

Carne, só bem passada, viu, gente! Pra isso tem que ter paciência. Só o apressado é que come cru, né?

5 E certamente requererei o vosso sangue, o sangue das vossas vidas; da mão de todo o animal requererei: como da mão do homem e da mão do irmão de cada um requererei a vida do homem.

Bah, meu, chegado num sangue, hein? Legítima linguagem de vampiro! Sangue e mais sangue, sangue de todo o animal, do homem e dos outros. Ninguém escapava. Todo mundo tinha o sangue devidamente requerido.
E ainda queria que os irmãos entregassem uns aos outros. Uma idéia assim, tipo “banco de sangue”, manjou?
Se Ele gostava tanto de sangue, como  é que se satisfazia antes de criar o homem e os outros animais? Onde e como experimentou sangue pela primeira vez? E a liturgia do sangue, pombinhos, e cordeiros sacrificados, antes de existirem os animais, como é que se realizava? Será que Ele sentia falta de puxassacos, oferecendo o sangue de inocentes bichinhos?

6 Quem derramar o sangue do homem, pelo homem o seu sangue será derramado: porque Deus fez o homem conforme a sua imagem.

Baita confusão na área! Parece coisa de lelé da cuca, né? O que é que tem a ver sangue com semelhança? Primeiro, sangue por sangue: derramou sangue, deu pra ti,  teu sangue vai pelo ralo também.
Quer dizer: só Ele queria ter o direito de derramar sangue.
Depois, “Deus fez o homem conforme  a sua imagem”.
Nada a ver. Ou, como diz a avó de muita gente: o que é que tem a ver o cu com as têmporas?

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