sexta-feira, 16 de agosto de 2013

João Eichbaum

BARRACO
O Joaquim Barbosa  desrespeitou seu colega Ricardo Lewandowski e este não levou o desaforo para casa: subiu o tom. Barbosa retrucou, e Lewandowski não ficou calado. O bate-boca esquentou os ânimos e Barbosa, abruptamente, encerrou a sessão.
Lá dentro, atrás dos bastidores do grande circo, o bate-boca continuou e não sei como terminaria, se não fosse a turma do “deixa disso”, liderada pelo Gilmar Mendes.

RECADO PARA JOAQUIM BARBOSA
Leia com atenção, senhor Joaquim Barbosa, o que determina o art 35 da Lei Orgânica da Magistratura Nacional:
São deveres do magistrado:
I – cumprir e fazer cumprir, com independência, serenidade e exatidão, as disposições legais e os atos de ofício.
Não é com coices que se deve julgar, senhor Joaquim Barbosa. Não é com o casco dos pés. É com o cérebro. Pois só do cérebro pode provir a serenidade que a lei exige dos juízes.
E o inciso IV do mesmo artigo 35, manda que o juiz trate com urbanidade as partes, os membros do Ministério Público, os funcionários e auxiliares da justiça.
Se o senhor não sabe, senhor Joaquim,  o juiz é um funcionário da justiça também.
E tem mais, senhor Joaquim Barbosa. “Chicana” é termo chulo no vocabulário jurídico, é termo depreciativo. E o artigo 36 da mesma Lei Orgânica da Magistratura Nacional, no inciso III, veda ao magistrado o “juízo depreciativo sobre despachos, votos ou sentenças”.

RECADO PARA JOAQUIM BARBOSA (II)
Esse recado para Joaquim Barbosa é da Eliane Cantanhêde que pode não conhecer a Lei Orgânica da Magistratura Nacional, mas é inteligente, pois só as pessoas inteligentes têm bom senso:
“O presidente da corte não pode, ao vivo e em cores, acusar um colega de fazer "chicana". É preciso respeito e compostura.”

EXCELÊNCIA
Excelência significa “superioridade de qualidade, sumo grau de perfeição”. Quem não a tem, não merece ser tratado como se excelência tivesse, não é, senhor Joaquim Barbosa?

ELEIÇÃO
Depois do barraco de ontem, ao vivo e a cores, muita gente não votaria no Joaquim Barbosa, nem se ele se candidatasse a porteiro de cemitério.
Por respeito aos mortos, naturalmente.



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