A CONGREGAÇÃO DA FÉ
João Eichbaum
O nome atual
é Congregação para a Doutrina da Fé. Mas esse setor do Vaticano, fundado pelo
Papa Paulo III, em 21 de julho de 1.542, com o objetivo de caçar os hereges,
levava o nome de Suprema e Sacra Congregação da Inquisição Universal. Depois mudou
para Suprema e Sacra Congregação do Santo Ofício.
Começou,
portanto, como Inquisição, suprema e sacra, e terminou como Congregação para a
Doutrina da Fé, certamente para esconder as vergonhas da Igreja Católica
assassina. Só não mudou a finalidade do instituto, que é a de combater teses
contrárias às urdidas pelos que se têm como donos do céu e da terra.
Esse setor,
que antigamente usava os mesmos métodos hoje usados pelo Exército Islâmico, era
movido pela opressão, pelo terror, pela violência contra a liberdade do
pensamento, para implantar a doutrina católica. Nele, até a semana passada, o padre
Krisztof Olaf Charamsa exercia suas “funções sacerdotais”.
Mas,
precisamente às vésperas da abertura de um Sínodo que tem como tema a família
católica, o padre resolveu sair do armário: sou homossexual – confessou ele, em entrevista para o jornal Corriere della Sera E
apareceu em público com o seu “namorado”.
Claro que a primeira providência do
Vaticano foi tirar a “FG” do padre, demitindo-o de suas funções. Ninguém assoprou para o chefe que Sua Santidade estava na contramão daquela ordem de Jesus Cristo, de sair atrás da ovelha transviado, ops, transviada.
Só faltava
essa, para a desmoralização da empáfia da Igreja Católica, que se tem por dona
da verdade e atribui suas decisões à orientação do “Espírito Santo”. É sinal
que o técnico do time escalou mal, não tendo se dado conta de que estava botando
um veado no meio dos caçadores de hereges.
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