EIS O “HOMO
SAPIENS”
João Eichbaum
A humanidade não tem
jeito. Nunca, em todo o curso de sua história, ela mostrou sintomas de
reabilitação. Debalde, filósofos, psicólogos, sociólogos, teólogos e outros
doutores metidos a sabichões tentaram provar por A mais B, com essa ou aquela fórmula, que
o homem pode deixar de ser sádico, ganancioso, mentiroso, violento, energúmeno
e miserável. Só para ficar nessas, porque é quase infinita a lista das maldades
encontradiças nesse tipo de animal.
Recentemente o mundo se
comoveu com a morte de centenas de criaturas, principalmente crianças que,
fugindo de guerras e perseguições, buscavam abrigo em países mais seguros. A
Alemanha correu na frente, para dar ao mundo um exemplo de solidariedade,
acolhendo fugitivos que eram rejeitados em outros países.
Agora, a solidariedade
virou dor de cabeça. Ao invés de mostrarem gratidão, ou pelo menos esforço de
adaptação aos costumes do país que os acolheu, muitos desses fugitivos estão
criando sérios problemas para a disciplinada Alemanha. Desordens, brigas e
violência fazem parte do dia a dia nos abrigos que lhes foram destinados.
A polícia alemã tem
trabalhado como nunca na vida. Muçulmanos perseguem cristãos, sunitas se
atracam com chiitas, árabes desprezam sul-africanos, islamistas tchecos oprimem
sírios liberais, homens encaram mulheres como animais de caça.
São os seres humanos,
mostrando o que eles representam: a animalidade a serviço do egoísmo, longe de
qualquer resquício de dignidade. Nenhum vira-lata, recolhido na rua e criado a
osso e a restos de comida, teria comportamento semelhante ao dessa gente.
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