quinta-feira, 15 de outubro de 2015

O NÉRIO SABE DAS COISAS

Claudia Cordeiro Cruz, marcou época com sua voz   " de aeroporto" do outro lado do fone da Telerj, do Rio, pois eram milhares de reclamações por dia contra a Telerj que não conseguia atender a população do Rio, inclusive o povão da favela, para cada um ter o seu telefone, como prometera o governador Leonel de Moura Brizola. Aquelas coisas  de promessas de campanha e depois quando assume o governo vai ver que não há possibilidade técnica de cumprir, muito menos, com os famosos telefones do Rio de Janeiro. Pois bem, a voz de Cláudia - se apropriou de forma clara e até de certa forma sensual, e ela gravou a explicação que a Telerj dava para os reclamantes os chamados  "sem telefone". Para não ficar cansativo, ela gravou várias versões, com diversos textos, mas o que marcou foi o tom de sua voz e a forma com que ela explicava, pois, acalmava, o irritado contribuinte, do outro lado da linha. O chamado  "poder da palavra" e a capacidade de convencer com a força e a entonação da palavra.

Muitos só ligavam para ouvir a voz da Claudia. Aquela hístória da voz de aeroporto....
  
A voz da Telerj foi tão importante, que   muitos   (homens, lógico, héteros)  ligavam só para ouvir a vóz da Claudia. Marcou. Daí ela foi contratada pela Globo e na Globo ela fez de tudo, com sua voz, já marcante. Até que foi atacada de poderosa faringite que lhe tirou a vóz. Veja só que azar. Ela que vivia da voz, ficou sem vóz. E não fez seguro, como fazem nos Estados Unidos, de sua voz.

Agora o pastor evangélico, Eduardo Cunha, Presidente da Câmara dos Deputados, é casado com a Claudia,  da voz famosa,  e tem quatro filhos  com ela e está dando zebra. E o maior rebú. O que faz a alegria de Brasilia que vive da fofoca, do poder, do dinheiro, do emprego público, sem obrigação de horário, salário em dia, a sinecura ociosa, e sempre tem mulher bonita na parada. Brasília não seria a vênus platinada do Planalto se não tivesse a beleza da mulher brasileira.

Que seria do octogenário Michel Temer, todo plastificado, a ponto de quase não poder mais falar de tanto se esticar com plásticas, ficando com cara de ventania, na busca da eterna juventude, se não existisse em sua vida a top model, que é sua jovem esposa e que não reside no Palacio do Jaburú, do Vice-Presidente. Ela prefere ficar longe de Brasília e da fofoca. Reside em São Paulo, onde passa desconhecida, porém, com o cartão bancário  corporativo do Vice-Presidente da República. Quando ela completar 40 anos e estiver no auge da beleza, tão bem cuidada como é, agora, o Michel Temer, também zelosamente    atendido, e sem compromisso algum e sem angústias, salário em dia, automóvel, motorista, a criadagem do Jaburú,  passagem aérea para S. Paulo, todos os fins  de semana   - contudo  -  estará chegando aos cem anos. Bem aí a diferença de idade será uma desgraça. Pois não existe a tal de melhor idade. O que existe na realidade é a pior idade que é a velhice.  Por enquanto, ainda dá para ir levando, pois, os excelentes médicos plásticos do Brasil, cuidam do Michel Temer, como um bibelô do castelo do conto de fadas.



 Nério "dei Mondadori" Letti

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